A respiração disfuncional, um problema comum que pode agravar condições como a asma, tem sido alvo de diversas intervenções não farmacológicas. Uma revisão sistemática recente analisou estudos sobre essas abordagens, buscando entender sua eficácia e características.
A revisão identificou cinco categorias principais de intervenções: reeducação respiratória (muitas vezes com biofeedback), terapia psicológica, acupuntura, terapia manual e exercícios. A reeducação respiratória, a intervenção mais estudada, demonstrou efeitos positivos em aspectos bioquímicos, biomecânicos e psicofisiológicos da respiração disfuncional. No entanto, os pesquisadores enfatizam que os componentes dessas intervenções variam amplamente e, frequentemente, não são detalhados o suficiente nos estudos, dificultando a replicação.
O estudo conclui que, embora existam diversas opções não farmacológicas para tratar a respiração disfuncional, a qualidade das evidências sobre sua eficácia ainda é baixa. É crucial que estudos futuros forneçam descrições mais completas das intervenções e utilizem medidas objetivas consistentes para avaliar os resultados. Isso permitirá uma melhor compreensão de quais abordagens são mais eficazes e como podem ser aplicadas de forma otimizada para melhorar a saúde respiratória de adultos.
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