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A manutenção do equilíbrio é crucial para a qualidade de vida, especialmente na terceira idade. Quedas representam uma das principais causas de hospitalização em idosos, frequentemente associadas a disfunções do sistema vestibular. Uma pesquisa recente investigou o potencial da estimulação vestibular elétrica (nEVS) como uma intervenção segura e eficaz para melhorar o equilíbrio nessa população.

O estudo, um ensaio clínico piloto randomizado, envolveu 40 idosos com idade média de 77 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo de estimulação, que recebeu nEVS, e um grupo controle, que recebeu uma estimulação simulada. A nEVS consistiu em estimulação de baixa amplitude por 20 minutos, três vezes por semana, durante seis semanas. O equilíbrio foi avaliado através de um sensor de movimento que media a aceleração da vibração fisiológica (Phybrata), um indicador da estabilidade postural, em diferentes condições, como olhos abertos e fechados, sobre superfície firme e instável.

Os resultados demonstraram que o grupo de estimulação apresentou melhorias significativas e sustentadas na estabilidade postural, com benefícios observados já na terceira sessão e persistindo por até seis meses, especialmente em condições de maior desafio ao equilíbrio. Embora o grupo controle também tenha apresentado alguma melhora, possivelmente devido a um efeito de aprendizado, a estimulação vestibular elétrica se mostrou uma ferramenta promissora para abordar déficits de equilíbrio relacionados à idade e melhorar a integração sensorial, com potencial significativo para a prevenção de quedas e reabilitação em idosos. A pesquisa foi registrada retrospectivamente como um ensaio clínico (NCT06846047).

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