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Um estudo recente publicado no International Journal of Behavioral Development investigou o desenvolvimento das competências cognitivas em bebês prematuros durante o primeiro ano de vida. A pesquisa, conduzida em diferentes países, incluindo Chile, Reino Unido e Estados Unidos, analisou a continuidade, estabilidade e coerência do desenvolvimento cognitivo, bem como a influência da idade e do local de origem.

O estudo acompanhou bebês nascidos entre 26 e 33 semanas de gestação, avaliando diversas competências cognitivas em diferentes momentos entre os 2 e 12 meses de idade. Os pesquisadores utilizaram testes como o cartão de acuidade visual de Teller para medir a acuidade visual, o Teste de Inteligência Infantil de Fagan para avaliar o processamento de informações e a preferência por novidades, e os Índices Mental e Psicomotor de Bayley para avaliar o desenvolvimento geral.

Os resultados revelaram que, embora as competências cognitivas sigam um padrão de desenvolvimento, existem variações significativas entre os países. A acuidade visual, por exemplo, aumentou com o tempo, mas com trajetórias diferentes em cada país. A duração da fixação visual diminuiu, mostrando-se estável ao longo do tempo. Além disso, a preferência por novidades apresentou continuidade, mas não estabilidade entre os países. As associações entre as diferentes competências cognitivas também variaram de acordo com o país. Um achado interessante foi que a duração da fixação visual previu o Índice de Desenvolvimento Mental de Bayley, enquanto a acuidade visual previu o Índice de Desenvolvimento Psicomotor de Bayley.

Essas descobertas ressaltam a importância de considerar as especificidades culturais e as variações de idade ao avaliar as competências cognitivas de bebês prematuros. O estudo conclui que é essencial atentar para o domínio específico, a idade e o local ao analisar o desenvolvimento cognitivo desses bebês, reforçando a necessidade de abordagens individualizadas e culturalmente sensíveis no acompanhamento da saúde infantil.

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