Um estudo recente investigou a capacidade e motivação de farmacêuticos e assistentes de farmácia na Austrália em fornecer cuidados alinhados com os padrões clínicos para osteoartrite (OA) do joelho. A pesquisa revelou que, embora os farmacêuticos se sintam motivados e aptos para oferecer esse tipo de assistência, existem obstáculos significativos que precisam ser superados para que a implementação seja bem-sucedida.
Os principais desafios identificados incluem a sobrecarga de trabalho, a complexidade do fluxo de trabalho e, crucialmente, a falta de remuneração adicional para esses serviços. Mais de 80% dos farmacêuticos entrevistados concordaram que cinco das sete declarações de qualidade do atendimento para OA estavam dentro do seu escopo de atuação, demonstrando um entendimento do seu papel no cuidado da condição. No entanto, quando se tratava da viabilidade de fornecer esse cuidado, a ausência de remuneração representava uma barreira importante. Tarefas que demandavam mais tempo, como o apoio ao auto gerenciamento e a revisão do paciente, foram consideradas menos viáveis.
O estudo também explorou o papel dos assistentes de farmácia no cuidado da OA. Os resultados indicaram que uma melhor definição das funções e um treinamento adequado para esses profissionais poderiam contribuir para um melhor atendimento da osteoartrite nas farmácias comunitárias. Em resumo, a pesquisa sugere que o potencial dos farmacêuticos no tratamento da osteoartrite do joelho é grande, mas a superação das barreiras relacionadas à carga de trabalho, fluxo de trabalho e compensação financeira é essencial para otimizar o cuidado ao paciente e garantir um futuro melhor para pessoas com problemas nos joelhos.
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