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A terapia de interação pais e filhos (PCIT, na sigla em inglês) tem se mostrado uma abordagem terapêutica promissora para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias. Um estudo recente realizado no Japão investigou os efeitos da PCIT padrão na redução do estresse parental e nos comportamentos problemáticos das crianças, com resultados significativos na melhoria da interação entre pais e filhos.

O estudo envolveu oito famílias com crianças entre 2,5 e 7 anos diagnosticadas com TEA. Os pesquisadores utilizaram diversas ferramentas de avaliação, como o Eyberg Child Behavior Inventory (ECBI) e o Parenting Stress Index-Short Form (PSI-SF), para medir o comportamento infantil e o estresse dos pais antes e depois da intervenção terapêutica. Os resultados demonstraram uma redução notável tanto no estresse dos pais quanto nos comportamentos desafiadores das crianças após a aplicação da PCIT. Especificamente, houve uma diminuição significativa nas pontuações relacionadas a problemas de comportamento infantil e ao estresse percebido pelos pais em relação à sua função parental.

Esses resultados destacam o potencial da PCIT como uma ferramenta eficaz para apoiar famílias que enfrentam os desafios do TEA. Ao melhorar a interação entre pais e filhos e reduzir o estresse parental, a PCIT pode contribuir significativamente para o bem-estar e a qualidade de vida de crianças com TEA e seus cuidadores. A pesquisa sugere que a terapia de interação pais e filhos pode ser uma valiosa adição aos recursos disponíveis para o tratamento do autismo, oferecendo esperança e suporte para famílias em todo o mundo. É importante ressaltar que cada caso é único e a eficácia da terapia pode variar. A busca por profissionais qualificados e a adesão ao tratamento são fundamentais para o sucesso da intervenção.

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