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Um estudo recente investigou a relação entre o Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) diagnosticado na meia-idade (entre 40 e 65 anos) e seus efeitos a longo prazo na função cognitiva. A pesquisa, que analisou dados coletados até dezembro de 2023, buscou entender se o DM2 e suas manifestações metabólicas durante a meia-idade estão associados a alterações cognitivas que se estendem até a velhice.

Os pesquisadores analisaram extensivamente diversas bases de dados eletrônicas em busca de estudos que explorassem essa ligação. O diagnóstico de DM2 foi baseado em critérios estabelecidos, incluindo o estado de diabetes, níveis de glicose em jejum (FBG), níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) e a presença de Síndrome Metabólica (MetS). A função cognitiva foi avaliada em subdomínios específicos, utilizando testes que refletem as principais habilidades cognitivas.

A análise incluiu 151 estudos de qualidade moderada a alta. Embora a disponibilidade de dados brutos sobre medidas cognitivas na velhice fosse limitada, uma meta-análise focada na meia-idade revelou que o DM2 tem um impacto negativo na memória, função executiva e cognição global. Os resultados sugerem que o diagnóstico precoce e o gerenciamento cuidadoso do DM2 podem ser estratégias importantes para preservar a função cognitiva ao longo da vida. A pesquisa também enfatiza a importância de combinar análises qualitativas e quantitativas para obter uma compreensão mais completa da relação entre DM2 e cognição.

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