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Estudos recentes têm demonstrado uma possível ligação entre a deficiência de vitamina D e o desenvolvimento de Transtornos do Espectro Autista (TEA). Uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Practice and Research investigou a expressão do gene do receptor de vitamina D (VDR) em crianças com TEA e suas mães, buscando entender melhor o papel da vitamina D no contexto desses transtornos.

A pesquisa envolveu a análise de amostras de sangue de 23 crianças diagnosticadas com TEA e suas respectivas mães, comparando-as com um grupo controle de 26 crianças e mães sem o transtorno. Os resultados apontaram para uma redução na expressão do gene VDR tanto nas crianças com TEA quanto em suas mães. Essa diminuição na expressão do gene que codifica o receptor de vitamina D sugere uma possível influência genética e ambiental combinada, onde a predisposição genética, somada a fatores como a disponibilidade de vitamina D, pode influenciar no desenvolvimento do TEA.

Além disso, o estudo observou diferenças na expressão do VDR entre os sexos, com pacientes do sexo masculino apresentando níveis significativamente mais altos de expressão em comparação com as pacientes do sexo feminino. Embora essa descoberta seja interessante, os pesquisadores enfatizam a necessidade de estudos mais amplos, com um número maior de participantes, para confirmar e aprofundar a compreensão dessa relação. A pesquisa ressalta a importância de investigar o papel da expressão do VDR em famílias com histórico de TEA, o que pode abrir caminhos para novas abordagens de prevenção e intervenção precoce em condições neuropsiquiátricas relacionadas ao autismo. A influência materna na expressão gênica dos filhos é um campo de estudo crucial para desvendar as complexidades do TEA.

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