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Um estudo recente investigou a relação entre a resistência à insulina (RI) e os benefícios do exercício em pacientes com diabetes tipo 2. A pesquisa focou em como diferentes níveis de RI afetam as mudanças no índice sistêmico de imuno-inflamação (SII) e nos parâmetros metabólicos após um programa de exercícios.

O estudo dividiu 55 pacientes com diabetes tipo 2 em três grupos, com base em seus níveis de RI. Todos os participantes completaram um programa de quatro semanas de exercícios combinados de intensidade moderada, incluindo atividades aeróbicas e de resistência. Os resultados mostraram que os pacientes com menor resistência à insulina apresentaram reduções significativas no peso, no Índice de Massa Corporal (IMC) e na porcentagem de gordura corporal. Além disso, o índice SII diminuiu nesse grupo, indicando uma melhora no perfil inflamatório. Curiosamente, o grupo com maior resistência à insulina não experimentou as mesmas melhoras na composição corporal, e o SII até aumentou.

Apesar das diferenças nos resultados relacionados à composição corporal e à inflamação, todos os grupos apresentaram melhoras nos níveis de glicose em jejum e HbA1c, indicadores importantes para o controle do diabetes. O estudo concluiu que a gravidade da resistência à insulina pode atenuar os benefícios do exercício na melhora do SII e na otimização da composição corporal, mas os benefícios glicêmicos permanecem independentes da RI. Isso sugere que a prescrição de exercícios para pacientes com diabetes tipo 2 deve levar em consideração os níveis de resistência à insulina de cada indivíduo, a fim de maximizar os resultados e otimizar a abordagem terapêutica. Em outras palavras, o tipo e a intensidade do exercício podem precisar ser ajustados com base no nível de resistência à insulina do paciente para garantir os melhores resultados possíveis.

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