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Um estudo observacional de 12 meses avaliou a eficácia de uma plataforma baseada em Inteligência Artificial (IA) para auxiliar na terapia de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa, que acompanhou 43 crianças entre 2 e 18 anos, investigou se a plataforma CognitiveBotics, utilizada em conjunto com a terapia tradicional, poderia melhorar os resultados terapêuticos.

O estudo acompanhou crianças diagnosticadas com TEA que utilizaram a plataforma CognitiveBotics. Avaliações padronizadas, como a Childhood Autism Rating Scale (CARS) e a Vineland Social Maturity Scale, foram realizadas no início e no final do período de 12 meses. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo de intervenção, que aderiu consistentemente ao uso da plataforma, e um grupo de controle, que não manteve o uso contínuo. Além disso, os cuidadores receberam treinamento estruturado, incluindo sessões de ensino online, treinamento em estratégias de reforço e orientação para atividades em casa.

Os resultados mostraram que o grupo de intervenção apresentou melhorias significativas em diversas áreas. As pontuações no CARS diminuíram significativamente, indicando uma redução na severidade dos sintomas do autismo. Houve também um aumento notável na idade social, no quociente social e na idade de desenvolvimento. As habilidades de linguagem receptiva e expressiva também apresentaram melhoras substanciais. Embora o grupo de controle tenha demonstrado algumas melhorias, estas não foram estatisticamente significativas. Os resultados sugerem que a plataforma de IA pode ser uma ferramenta valiosa para complementar as terapias tradicionais para crianças com TEA, com potencial para melhorar as habilidades cognitivas, sociais e de desenvolvimento. Estudos futuros devem focar em tornar a plataforma mais acessível, com suporte para diferentes idiomas, sensibilidade cultural e facilidade de uso.

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