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A reabilitação motora pós-AVC pode ser significativamente aprimorada pela combinação do esforço voluntário do paciente com a estimulação elétrica funcional (FES). No entanto, um desafio crucial é garantir que o paciente se engaje ativamente na tarefa de reabilitação, evitando a redução do esforço durante a assistência da FES, um fenômeno indesejado conhecido como ‘negligência’. Para combater isso, dispositivos de FES controlados por eletromiografia (EMG) fornecem assistência proporcional ao esforço voluntário do membro parético.

A estimativa do esforço voluntário, baseada na atividade muscular detectada pelo EMG, utiliza filtros para remover respostas relacionadas à estimulação (ondas m). Contudo, os métodos existentes frequentemente falham em compensar a redução no sinal de EMG causada pela interação entre os potenciais de ação voluntários e os potenciais de ação gerados pelo estímulo, um fenômeno conhecido como ‘oclusão’. Essa oclusão pode levar a uma subestimação do esforço voluntário durante as aplicações de FES, comprometendo a eficácia da terapia.

Um estudo recente investigou a possibilidade de medir a oclusão e utilizá-la para melhorar a estimativa do esforço voluntário. Os resultados indicaram que a correção da oclusão pode aumentar significativamente a precisão da estimativa do esforço voluntário a partir do EMG. Além disso, a escolha dos filtros para ondas m (Gram-Schmidt e filtros pente) demonstrou afetar significativamente a precisão da estimativa do esforço. Essa pesquisa visa aprimorar a estimativa do esforço baseada em EMG em participantes de reabilitação com FES após um AVC, o que é essencial para reduzir a ‘negligência’ e potencializar a eficácia da terapia com FES. Essa abordagem inovadora representa um avanço promissor para otimizar a reabilitação motora e melhorar a qualidade de vida de pacientes pós-AVC.

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