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A permanência em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) pode levar à fraqueza muscular, especialmente em pacientes idosos. Um estudo recente investigou se a estimulação elétrica neuromuscular (EENM), combinada com mobilização precoce, poderia melhorar a força muscular e a função física em idosos durante a internação na UTI. A pesquisa, realizada em um centro de emergência e terapia intensiva no Japão, demonstra resultados promissores para essa abordagem.

O estudo randomizado e controlado avaliou pacientes com 65 anos ou mais e um índice de gravidade da doença (APACHE II) acima de 20. Os participantes foram divididos em dois grupos: um recebeu EENM em adição à mobilização precoce, enquanto o outro recebeu apenas mobilização precoce. O principal resultado analisado foi a força isométrica do quadríceps (FIQ), medida objetivamente através de um dinamômetro manual. Os resultados mostraram que, ao receberem alta hospitalar, o grupo que recebeu EENM apresentou uma FIQ significativamente maior em comparação com o grupo controle.

Além da força do quadríceps, outros fatores importantes como a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e o Índice de Barthel, que avalia a capacidade de realizar atividades diárias, também apresentaram melhoras no grupo que recebeu a estimulação elétrica. Esses resultados sugerem que a EENM, quando combinada com a mobilização precoce, pode ser uma estratégia eficaz para auxiliar na recuperação muscular e funcional de pacientes idosos em estado crítico, contribuindo para uma melhor qualidade de vida após a alta da UTI. É importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para otimizar a aplicação da EENM e identificar os pacientes que mais se beneficiarão com essa intervenção.

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