Dor no Ombro: Como Exames de Imagem e Testes Ortopédicos se Complementam?
As desordens nos tecidos moles do ombro, como rupturas do manguito rotador e o impacto subacromial, representam causas frequentes de incapacidade musculoesquelética. No diagnóstico e acompanhamento dessas condições, tanto exames de imagem quanto testes ortopédicos desempenham papéis importantes, mas a forma como eles se complementam nem sempre é clara.
Um estudo recente investigou a contribuição relativa de exames de imagem (ultrassom e ressonância magnética) e testes ortopédicos (como os testes de Neer, Hawkins e Jobe) na avaliação de problemas no ombro. Os resultados mostraram que exames de imagem estão associados a um efeito clínico geral maior. Isso significa que eles podem ser mais eficazes para identificar a presença e a extensão de lesões. Por outro lado, os testes ortopédicos oferecem *insights* funcionais valiosos, auxiliando no rastreamento e monitoramento da capacidade do ombro para realizar movimentos específicos e suportar cargas.
A conclusão principal do estudo é que a utilização complementar de ambas as abordagens – exames de imagem e testes ortopédicos – pode aprimorar significativamente a precisão diagnóstica e o planejamento do tratamento em casos de dor no ombro. Enquanto a imagem detalha a anatomia, os testes avaliam a função, oferecendo uma visão mais completa do problema e guiando as decisões terapêuticas de forma mais eficaz. Essa combinação permite aos profissionais de saúde entenderem melhor a condição do paciente e, assim, prescreverem o tratamento mais adequado para cada caso, seja ele conservador (fisioterapia, medicamentos) ou cirúrgico. A *integração* desses métodos é fundamental para um cuidado otimizado do ombro.
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