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Atletas de esportes de combate frequentemente enfrentam fadiga muscular intensa devido aos treinos rigorosos e competições. A busca por métodos eficazes de recuperação é crucial para otimizar o desempenho e minimizar o risco de lesões. Um estudo recente investigou a eficácia comparativa de três intervenções de recuperação em atletas profissionais: terapia de compressão pneumática intermitente (PICT) em duas pressões diferentes (25 mmHg e 100 mmHg), criocompressão (CCT) e repouso passivo.

O estudo, conduzido com 48 atletas de ambos os sexos com experiência mínima de três anos em esportes de combate, avaliou parâmetros fisiológicos e perceptuais após um protocolo de fadiga induzida por saltos pliométricos até a exaustão. As intervenções de recuperação foram aplicadas imediatamente após o exercício e repetidas em 24 e 48 horas. Os resultados indicaram que tanto a compressão pneumática quanto a criocompressão promoveram melhorias significativas na perfusão tecidual e na elasticidade muscular em comparação com o repouso passivo. Em particular, a PICT a 100 mmHg demonstrou manter uma elasticidade muscular superior até 48 horas após o exercício, enquanto a CCT proporcionou uma redução mais imediata na dor muscular.

A atividade da lactato desidrogenase (LDH), um marcador de dano muscular, aumentou em todos os grupos após a fadiga, indicando o estresse muscular provocado pelo protocolo. No entanto, a recuperação do índice de força reativa (RSI) variou dependendo da intervenção utilizada. Em conclusão, as terapias de compressão, tanto pneumática quanto fria, demonstraram benefícios claros na aceleração dos processos de recuperação, principalmente através da melhora do fluxo sanguíneo e das propriedades mecânicas musculares. A magnitude da pressão na compressão pneumática também parece influenciar os resultados. Esses achados reforçam a aplicação clínica de estratégias de compressão direcionadas para otimizar a recuperação em atletas de combate, potencialmente melhorando o desempenho e reduzindo o risco de lesões. Estudos futuros devem explorar os efeitos a longo prazo e integrar parâmetros funcionais e bioquímicos adicionais para refinar os protocolos de reabilitação.

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