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A ritidoplastia, popularmente conhecida como lifting facial, é um procedimento cirúrgico que visa rejuvenescer a aparência do rosto. Embora seja geralmente segura, uma complicação que pode ocorrer é a lesão do nervo facial. Um estudo recente analisou as abordagens de tratamento e os resultados para pacientes que experimentam essa complicação.

A pesquisa revelou que a maioria dos casos de lesão do nervo facial após a ritidoplastia são leves, classificados como neuropraxia. Nesses casos, o tratamento conservador, que pode incluir o uso de corticosteroides e fisioterapia, geralmente é suficiente para promover a recuperação completa em até seis meses. No entanto, cerca de 10% dos pacientes podem apresentar déficits persistentes, o que destaca a importância de uma abordagem individualizada e estratificada com base na gravidade da lesão.

Em situações mais graves, como axonotmese ou neurotmese, onde há dano ou rompimento das fibras nervosas, intervenções cirúrgicas, como reparo nervoso, podem ser necessárias. Terapias adjuvantes, como a aplicação de toxina botulínica, também podem ser consideradas para auxiliar na recuperação da função facial. A prevenção, através de técnicas cirúrgicas meticulosas e identificação das zonas de risco no rosto, continua sendo a melhor estratégia para minimizar a ocorrência de lesões nervosas durante a ritidoplastia. O monitoramento intraoperatório dos nervos faciais demonstrou potencial, mas requer mais estudos para validar sua eficácia em larga escala.

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