Saúde Desvendada

Seu local de informações de saúde

A saúde mental de crianças e adolescentes é uma preocupação crescente, e um novo estudo lança luz sobre as trajetórias de problemas internalizantes, como ansiedade e depressão, em jovens autistas. A pesquisa investigou se as diferenças de gênero observadas na população geral também se manifestam em indivíduos com autismo, e com qual intensidade.

O estudo acompanhou 573 jovens autistas e 15.945 não autistas, utilizando dados do Millennium Cohort Study. As crianças foram avaliadas em seis momentos diferentes, entre os 3 e 17 anos, por meio de questionários respondidos pelos pais. Os resultados revelaram que o diagnóstico de autismo está associado a níveis mais elevados de problemas internalizantes desde o início, e a um aumento mais acentuado desses problemas ao longo do tempo.

Curiosamente, as meninas e adolescentes do estudo apresentaram um aumento mais significativo nos sintomas internalizantes, apesar de terem apresentado níveis iniciais ligeiramente mais baixos. Embora não tenha havido uma interação estatisticamente significativa entre sexo e diagnóstico de autismo, a pesquisa indica que as diferenças de gênero nas trajetórias de problemas internalizantes em jovens autistas seguem um padrão semelhante ao da população em geral, porém com maior gravidade. As diferenças entre os grupos se tornaram evidentes mais cedo nos meninos (aos 7 anos) do que nas meninas (aos 11 anos), destacando a importância de intervenções precoces e adaptadas às necessidades específicas de cada indivíduo.

Origem: Link

Deixe comentário