Saúde Desvendada

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Estudos revelam que adultos não autistas frequentemente nutrem visões negativas sobre o autismo, demonstrando hesitação em interagir com indivíduos autistas. Essa situação se agrava para pessoas autistas que também pertencem a grupos marginalizados, onde o estigma racial e a deficiência podem intensificar as atitudes negativas.

Uma pesquisa recente investigou as primeiras impressões formadas por observadores não autistas ao visualizarem vídeos de adultos autistas, tanto negros quanto brancos. Os resultados indicaram que participantes autistas negros foram avaliados como mais simpáticos e confiáveis, e os observadores demonstraram maior interesse em interagir com eles, em comparação com os participantes brancos. Este achado sugere que a interseccionalidade entre raça e autismo pode, em alguns casos, desafiar estereótipos preexistentes.

Adicionalmente, o estudo apontou para a influência do gênero nas percepções. Homens autistas brancos foram avaliados de forma menos favorável do que participantes autistas não masculinos, enquanto homens autistas negros receberam avaliações mais positivas em alguns aspectos. Esses resultados destacam a complexidade das interações sociais e como múltiplas identidades marginalizadas podem modificar a forma como o estigma é percebido e internalizado por adultos autistas, evidenciando que a combinação de raça e autismo pode levar a uma ressignificação de estereótipos, particularmente para homens negros no espectro autista.

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