Autismo: Academia Americana de Pediatria Não Recomenda Leucovorina
Um novo estudo publicado no JAMA (Journal of the American Medical Association) traz uma importante atualização sobre o tratamento de indivíduos com autismo. A Academia Americana de Pediatria (AAP) agora desaconselha o uso de leucovorina, um derivado do ácido fólico, como intervenção terapêutica padrão para autismo. Esta recomendação surge após uma análise cuidadosa de evidências científicas disponíveis.
Embora a leucovorina seja utilizada em diversas condições médicas, incluindo o tratamento de deficiências de folato e como adjuvante em terapias contra o câncer, sua eficácia e segurança no contexto do autismo têm sido questionadas. Estudos anteriores mostraram resultados inconsistentes e, em alguns casos, efeitos colaterais potenciais. A AAP, portanto, enfatiza a necessidade de abordagens de tratamento baseadas em evidências sólidas e individualizadas, priorizando terapias comportamentais e outras intervenções comprovadamente eficazes para o manejo do autismo.
A recomendação da AAP visa garantir que os recursos e esforços sejam direcionados para intervenções que ofereçam o maior potencial de benefício para indivíduos com autismo e suas famílias. É crucial que os pais e cuidadores consultem seus médicos e especialistas em autismo para discutir as opções de tratamento mais adequadas e seguras, levando em consideração as necessidades específicas de cada indivíduo. A decisão de não recomendar o uso rotineiro de leucovorina reflete um compromisso com a prática baseada em evidências e a busca por melhores resultados para pessoas com autismo.
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