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A vacinação infantil é uma ferramenta crucial para garantir a saúde pública, protegendo as crianças de doenças infecciosas graves. No entanto, a adesão aos programas de vacinação nem sempre é ideal, especialmente em comunidades minoritárias, onde barreiras sociais, econômicas e culturais podem dificultar o acesso e a aceitação das vacinas. Um estudo recente realizado em áreas de fronteira do sul do Vietnã, em comunidades minoritárias, investigou os fatores que influenciam a adesão dos pais à vacinação de seus filhos.

A pesquisa, conduzida em três distritos da província de Dong Thap, no Vietnã, e áreas vizinhas do Camboja, envolveu entrevistas com 449 pais de crianças menores de cinco anos. Os resultados revelaram uma taxa de adesão à vacinação infantil de apenas 18,9% nessa população. O estudo identificou que a idade da criança, a ordem de nascimento, as barreiras percebidas pelos pais e a autoeficácia parental são fatores significativamente associados à adesão à vacinação. Crianças menores de um ano e primogênitos apresentaram maior probabilidade de estarem com a vacinação em dia. Além disso, pais que percebem mais obstáculos para a vacinação tendem a aderir menos, enquanto aqueles com maior autoconfiança em sua capacidade de vacinar seus filhos mostram maior adesão.

Esses achados destacam a importância de considerar o contexto específico das comunidades minoritárias ao planejar e implementar programas de vacinação. É fundamental abordar as barreiras percebidas pelos pais, como a falta de informação, o medo de efeitos colaterais ou as dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Estratégias para aumentar a autoeficácia dos pais, como o fornecimento de informações claras e precisas sobre as vacinas, o apoio de profissionais de saúde e o envolvimento de líderes comunitários, podem ser eficazes para melhorar a adesão à vacinação. A implementação de políticas e intervenções direcionadas, que levem em conta esses fatores, é essencial para aumentar as taxas de imunização e proteger a saúde das crianças em comunidades vulneráveis. A garantia da vacinação infantil completa é um direito fundamental e um investimento crucial para o futuro. É preciso investir em comunicação e educação para promover a importância da vacinação.

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