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Lesões SLAP (Superior Labrum Anterior to Posterior) são frequentemente identificadas em exames de ressonância magnética, especialmente em pacientes de meia-idade. Embora muitas dessas lesões sejam assintomáticas, algumas podem causar dor e desconforto. O tratamento artroscópico para lesões tipo I pode proporcionar alívio, mas nem sempre resulta em resultados satisfatórios, deixando alguns pacientes com dor persistente no ombro.

Um estudo de caso recente investigou a causa da dor anterior residual no ombro após a cirurgia de lesão SLAP. A pesquisa sugere que essa dor pode não ser apenas resultado de problemas estruturais, mas também de deficiências funcionais, como instabilidade anterior dinâmica e disfunção do músculo subescapular. O estudo acompanhou um atleta amador de 40 anos com dor persistente no ombro após a cirurgia. Injeções de esteroides e hidratação dos nervos supraescapular e axilar não trouxeram alívio significativo.

A solução encontrada foi uma combinação de hidratação guiada por ultrassom do nervo subescapular inferior, juntamente com fisioterapia semanal focada na ativação do músculo subescapular e mobilização neural manual. O resultado foi uma melhora imediata na dor, com resolução completa em um mês, acompanhada da restauração da força rotacional interna do ombro. O atleta conseguiu retornar ao esporte competitivo e até mesmo vencer um torneio local. Este caso sugere que, para pacientes com dor persistente após a cirurgia SLAP, uma abordagem focada na função muscular e nervosa pode ser uma alternativa promissora.

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