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A reconstrução mamária é um procedimento importante para mulheres que enfrentam o câncer de mama, auxiliando na recuperação da autoestima e da qualidade de vida. Após a cirurgia, um programa de reabilitação é frequentemente recomendado, visando otimizar a recuperação e minimizar possíveis complicações. Um estudo recente investigou os resultados clínicos de um programa de reabilitação imediato após a reconstrução mamária, buscando avaliar o impacto na amplitude de movimento do ombro, problemas de cicatrização e complicações vasculares.

A pesquisa acompanhou 145 mulheres que participaram de um programa de reabilitação com duração de 4 a 8 semanas. O programa consistia em orientações verbais e escritas sobre cuidados com o membro superior e atividades diárias no período pós-operatório imediato. Após a liberação médica, as pacientes participavam de sessões de exercícios ativos, em grupo ou individualmente. Ao final do programa, foram avaliados problemas de cicatrização, complicações vasculares e a amplitude de movimento do ombro. Os resultados mostraram que a reabilitação não aumentou o risco de complicações.

O estudo identificou que restrições na amplitude de movimento do ombro estavam associadas à aderência da cicatriz, à síndrome da axillary web (uma condição que causa dor e limitação dos movimentos do braço) e ao tipo de reconstrução mamária – especificamente, quando se utilizava uma combinação de implantes e tecido autólogo (do próprio corpo da paciente). A aderência da cicatriz foi a complicação mais comum, afetando 20,6% das participantes. É importante ressaltar que a identificação precoce e o tratamento adequado dessas condições são fundamentais para otimizar a recuperação e garantir o bem-estar da paciente após a reconstrução mamária. A fisioterapia e o acompanhamento médico contínuo são essenciais neste processo.

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