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Em um mundo repleto de estímulos, a capacidade de focar em uma tarefa e ignorar distrações é crucial. Um estudo recente publicado na revista Psychophysiology explora como o cérebro aprende a filtrar informações irrelevantes, um processo conhecido como aprendizado estatístico. A pesquisa se concentra em como a frequência com que certas características aparecem em elementos de distração influencia a nossa capacidade de ignorá-los.

Os pesquisadores realizaram dois experimentos que combinavam medidas comportamentais e eletroencefalográficas (EEG). No primeiro experimento, replicaram achados anteriores que mostravam que elementos de distração de alta probabilidade (ou seja, que aparecem com mais frequência) interferem menos na busca por um alvo do que elementos de distração de baixa probabilidade. O segundo experimento introduziu uma linha de base de igual probabilidade e registrou potenciais relacionados a eventos (ERPs). Os resultados mostraram que os tempos de resposta foram mais rápidos para distrações de alta probabilidade em comparação com distrações de probabilidade igual ou baixa, que não diferiram entre si. Neuralmente, as amplitudes N2pc evocadas por distração foram menores para distrações de alta probabilidade do que para distrações de probabilidade igual ou baixa.

Esses achados sugerem que o aprendizado estatístico baseado em características reduz principalmente a interferência de distrações de alta probabilidade, em vez de aumentar a captura impulsionada pela raridade de distrações de baixa probabilidade. Além disso, os efeitos parecem ser específicos para o processamento da distração, em vez do processamento do alvo. Em outras palavras, o cérebro se torna mais eficiente em suprimir as distrações que ocorrem com frequência, permitindo um foco mais claro e eficiente na tarefa em mãos. Esse estudo oferece insights valiosos sobre os mecanismos neurais subjacentes à atenção seletiva e pode ter implicações para o desenvolvimento de intervenções para melhorar a concentração e reduzir a distraibilidade.

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