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Um estudo recente investigou como a Educação para Resolução de Problemas (PSE) pode complementar as intervenções implementadas pelos pais em crianças com sinais precoces de autismo. A pesquisa demonstra que a PSE, uma intervenção preventiva baseada na terapia cognitivo-comportamental, auxilia no desenvolvimento de habilidades de enfrentamento, redução do estresse e prevenção de sintomas depressivos em pais, incluindo aqueles com filhos no espectro autista.

O estudo utilizou uma abordagem mista, combinando métodos quantitativos e qualitativos. Foram analisados os tipos de problemas que os pais (n=72) escolheram abordar durante as sessões de PSE, e como essa escolha variava conforme o grupo de tratamento em um ensaio clínico maior (PSE + Interação Social Precoce [ESI], com ou sem treinamento parental). Além disso, as experiências e perspectivas de um subgrupo de pais (n=14) que participaram dessas intervenções foram exploradas. Os resultados revelaram que aproximadamente metade dos problemas discutidos nas sessões de PSE se referiam à criança com sinais de autismo, enquanto a outra metade dizia respeito aos pais ou a outros membros da família. Pais que receberam PSE sem o treinamento parental em ESI eram mais propensos a discutir problemas relacionados à criança nas sessões de PSE.

Os pais relataram, de forma geral, que a PSE era aceitável e viável. As descobertas qualitativas ofereceram *insights* valiosos sobre a seleção de problemas, a complementaridade da PSE com a ESI, os facilitadores e as barreiras à aceitabilidade, e sugestões práticas para aprimorar a aplicação futura. Em conclusão, os resultados indicam que a PSE pode efetivamente *aprimorar* e complementar as intervenções implementadas pelos pais, beneficiando tanto as crianças com sinais precoces de autismo quanto suas famílias, ao fornecer ferramentas importantes para o manejo de desafios e o fortalecimento do bem-estar familiar.

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