Saúde Desvendada

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A doença arterial periférica (DAP) afeta milhões de pessoas, especialmente idosos e aqueles em áreas socioeconomicamente desfavorecidas. Uma das principais dificuldades no tratamento da DAP é o acesso limitado a programas de exercícios supervisionados, cruciais para aliviar a claudicação (dor nas pernas ao caminhar). A pandemia de COVID-19 exacerbou essa situação, tornando a telemedicina uma alternativa promissora.

Um estudo piloto recente investigou a viabilidade de uma intervenção domiciliar de telemedicina combinando exercícios e aconselhamento para mudança de comportamento em pacientes com DAP de áreas carentes do Reino Unido. Os resultados preliminares sugerem que essa abordagem é não apenas viável, mas também potencialmente benéfica. Os participantes do grupo de intervenção mostraram melhorias na capacidade funcional subjetiva, como velocidade de caminhada e habilidade para subir escadas, além de uma melhor qualidade de vida. Surpreendentemente, metade dos fumantes do grupo de intervenção pararam de fumar durante o estudo.

Embora o estudo não tenha sido grande o suficiente para provar a eficácia definitiva da intervenção, os resultados são encorajadores. Eles indicam que a telemedicina pode ser uma ferramenta valiosa para melhorar a saúde e o bem-estar de pacientes com DAP que enfrentam barreiras ao acesso aos cuidados tradicionais. A pesquisa também fornece informações importantes para o planejamento de estudos futuros, maiores e mais abrangentes, que avaliarão os resultados clínicos a longo prazo dessa abordagem inovadora. A combinação de exercícios supervisionados virtualmente e aconselhamento comportamental parece ser uma estratégia promissora para capacitar os pacientes a gerenciar sua condição e melhorar sua qualidade de vida.

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