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A fisioterapia desempenha um papel crucial no desenvolvimento de crianças com autismo, auxiliando na melhora de suas habilidades motoras e qualidade de vida. Um estudo recente investigou a fundo os serviços de fisioterapia oferecidos a crianças com autismo em um centro médico pediátrico ambulatorial ao longo de um ano, revelando dados importantes sobre a frequência, intensidade e tipos de intervenções utilizadas.

A pesquisa, baseada na análise de prontuários eletrônicos, acompanhou 291 crianças com autismo que receberam um total de 1356 sessões de fisioterapia. Os terapeutas registraram detalhes de cada sessão, incluindo o esforço da criança em uma escala Likert, o tempo dedicado a sete áreas de foco (como habilidades pré-funcionais, desenvolvimento motor amplo e marcha) e os tipos de intervenções empregadas, categorizadas em 11 grupos. Os resultados mostraram que a maior parte do tempo foi dedicada às áreas de desenvolvimento motor amplo e marcha, com foco em educação, questões musculoesqueléticas e neuromusculares.

Um aspecto interessante levantado pelo estudo é a pouca frequência com que medidas padronizadas foram utilizadas para avaliar atrasos motores ou intervenções de atividade física foram aplicadas. As conclusões do estudo são relevantes para educadores e administradores na alocação de recursos necessários para atender às necessidades de indivíduos com autismo. Além disso, o estudo destaca a importância de futuras pesquisas que examinem os serviços de fisioterapia para essa população, buscando otimizar as abordagens e maximizar os benefícios para as crianças com autismo. Essas informações podem auxiliar na criação de estratégias mais eficazes e personalizadas para cada criança.

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