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A dor lombar crônica é uma condição comum que afeta a maneira como as pessoas se movem, especialmente ao se curvar. Um estudo recente investigou a relação entre a autoeficácia da dor (a confiança de um indivíduo em sua capacidade de realizar atividades apesar da dor) e a flexão lombar em pacientes com dor lombar crônica submetidos a um programa de exercícios.

A pesquisa, publicada no International Journal of Sports Physical Therapy, acompanhou pacientes que participaram de um programa de reabilitação com exercícios de 12 semanas. Os pesquisadores avaliaram a autoeficácia da dor, a intensidade da dor e o medo do movimento (cinesiofobia) dos participantes. Eles também mediram a amplitude de movimento da flexão lombar e do quadril durante a fase inicial da flexão para frente. Surpreendentemente, no início do estudo, uma maior autoeficácia da dor estava associada a uma menor flexão lombar durante o movimento inicial de se curvar.

No entanto, o estudo revelou que a autoeficácia da dor não influenciou a flexão lombar após as 12 semanas de intervenção com exercícios. Isso sugere que, embora a crença na capacidade de lidar com a dor possa inicialmente afetar a maneira como as pessoas se movem, os benefícios de um programa de exercícios podem eventualmente superar essa influência. Em outras palavras, o exercício pode ajudar a restaurar uma amplitude de movimento mais natural, independentemente dos níveis iniciais de autoeficácia da dor. Esses resultados destacam a importância da reabilitação com exercícios para indivíduos que sofrem de dor lombar crônica, e a necessidade de abordar tanto os aspectos físicos quanto psicológicos da condição.

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