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Um estudo recente revelou uma diminuição notável na mortalidade hospitalar de pacientes adultos admitidos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na Austrália e Nova Zelândia (ANZ) com sepse. A pesquisa, que analisou dados de 2000 a 2023, indica que a taxa de mortalidade, que era de 28% em 2000, atingiu um ponto mais baixo de 11% em 2020. Essa redução significativa ocorreu independentemente de mudanças na composição dos casos tratados.

A sepse, uma condição grave resultante de uma resposta inflamatória desregulada do organismo a uma infecção, continua sendo uma das principais causas de mortalidade em UTIs. O estudo acompanhou mais de 300 mil pacientes com sepse, dentro de um universo de quase 3 milhões de admissões em UTIs. Os resultados apontam para uma melhora constante na sobrevida dos pacientes com sepse ao longo do tempo, embora com algumas variações na taxa de declínio. Entre 2000 e 2013, a mortalidade diminuiu a uma taxa de 1,1% ao ano, desacelerando para 0,3% ao ano entre 2013 e 2020. Surpreendentemente, houve um aumento de 0,9% ao ano entre 2020 e 2023.

Apesar dos avanços, o estudo destaca que a mortalidade hospitalar permanece consideravelmente elevada em pacientes com choque séptico e naqueles que necessitam de ventilação mecânica invasiva. Nesses grupos, as taxas de mortalidade contemporâneas foram de 25% e 20%, respectivamente. Esses dados ressaltam a importância de pesquisas contínuas e a implementação de estratégias eficazes para melhorar o prognóstico de pacientes com sepse, especialmente aqueles em condições mais graves. A identificação precoce da sepse e o tratamento rápido e adequado são cruciais para reduzir a mortalidade e melhorar os resultados clínicos.

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