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As neuropatias dos membros superiores representam uma causa significativa, e por vezes negligenciada, de dor e disfunção nos atletas. Embora os sintomas clássicos, como dormência, parestesia (formigamento) e fraqueza na área de distribuição de um nervo periférico afetado possam ocorrer, as manifestações clínicas são frequentemente sutis e inespecíficas, tornando o diagnóstico um desafio.

Durante o exame físico, os profissionais de saúde podem identificar déficits neurológicos, o sinal de Tinel (sensibilidade ao toque ou percussão sobre um nervo comprimido) no local suspeito de compressão, e testes provocativos positivos que reproduzem os sintomas. O diagnóstico preciso é crucial para orientar o tratamento adequado e permitir que o atleta retorne à sua prática esportiva com segurança. Ferramentas de diagnóstico, como eletroneuromiografia (EMG/NCS), que avalia a função dos nervos e músculos, e modalidades de imagem como radiografias, ultrassonografia e ressonância magnética (RM), podem auxiliar na confirmação do diagnóstico e na identificação da causa da compressão nervosa. É importante ressaltar que um diagnóstico preciso é o primeiro passo para um tratamento eficaz.

O tratamento geralmente começa com abordagens não cirúrgicas, visando aliviar a compressão nervosa e reduzir a inflamação. Estas podem incluir repouso modificado, fisioterapia com exercícios de alongamento e fortalecimento, uso de órteses para imobilização e proteção, e medicamentos para controle da dor e inflamação. No entanto, em casos onde os sintomas persistem ou se agravam apesar das medidas conservadoras, a cirurgia pode ser necessária para descomprimir o nervo afetado e restaurar a função normal. A reabilitação pós-operatória desempenha um papel fundamental no processo de recuperação, visando restaurar a força, a amplitude de movimento e a função do membro superior. O objetivo final é permitir que o atleta retorne ao esporte em seu nível de desempenho anterior, prevenindo recorrências futuras.

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