Fraturas da Patela: Entenda as Causas, Diagnóstico e Tratamentos
As fraturas da patela, ou rótula, são lesões comuns no joelho que podem comprometer seriamente o mecanismo extensor, essencial para atividades como caminhar, correr e pular. Essas fraturas podem ocorrer devido a diversos fatores, incluindo traumas diretos, contrações indiretas do quadríceps ou impactos de alta energia. Compreender a anatomia, a biomecânica e os padrões de fratura da patela é crucial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.
O diagnóstico de uma fratura da patela geralmente envolve um exame clínico detalhado, seguido por exames de imagem, como radiografias. A classificação da fratura é importante para determinar a melhor abordagem de tratamento. Fraturas minimamente deslocadas, com o mecanismo extensor intacto, podem ser tratadas de forma conservadora, com imobilização e fisioterapia precoce. Muitos pacientes conseguem recuperar uma boa função do joelho com essa abordagem. No entanto, fraturas deslocadas ou complexas geralmente requerem intervenção cirúrgica.
Existem diversas opções de tratamento cirúrgico para fraturas da patela, incluindo fixação com fios de tensão, fixação com parafusos, osteossíntese com placas e, em casos mais graves, pateléctomia (remoção da patela). A escolha do tratamento depende do tipo e da gravidade da fratura, bem como das características do paciente. Após a cirurgia, a reabilitação é fundamental para restaurar a força, a flexibilidade e a função do joelho. Complicações como irritação do material de fixação, fraqueza do quadríceps e osteoartrite pós-traumática podem afetar a recuperação a longo prazo. O acompanhamento cuidadoso e o tratamento individualizado são essenciais para garantir o melhor resultado possível para cada paciente.
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