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Um estudo recente investigou a eficácia de intervenções comportamentais e farmacológicas em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), avaliando a relação entre as mudanças nos escores da Childhood Autism Rating Scale (CARS) e os níveis cognitivos. A pesquisa, realizada na Indonésia, buscou identificar estratégias mais eficazes para reduzir a complexidade dos sintomas e promover o desenvolvimento de habilidades funcionais a longo prazo.

O estudo multicêntrico, randomizado e duplo-cego envolveu crianças de 6 a 10 anos diagnosticadas com TEA. Os participantes foram divididos em dois grupos: um recebeu aripiprazol (um medicamento antipsicótico) combinado com terapia comportamental (BT), enquanto o outro recebeu um placebo também combinado com BT. Ao longo de 12 semanas, os pesquisadores avaliaram os escores CARS e os níveis cognitivos dos participantes, utilizando as Escalas de Inteligência Stanford-Binet Form L-M.

Os resultados mostraram que ambos os grupos apresentaram melhoras significativas nos escores CARS e cognitivos. No entanto, o grupo que recebeu aripiprazol demonstrou reduções maiores nos escores CARS, tanto para crianças com níveis cognitivos mais altos (HC-ASD) quanto para aquelas com níveis cognitivos mais baixos (LC-ASD), em comparação com o grupo placebo. Observou-se também melhorias significativas em subcategorias específicas do CARS, como resposta visual, resposta ao paladar/olfato/tato e medo/nervosismo. A análise revelou que os escores CARS ao final do tratamento foram fortes indicadores de melhora cognitiva, sugerindo a importância da identificação precoce e intervenções direcionadas para otimizar os resultados em crianças com TEA. A combinação de tratamento farmacológico e terapia comportamental demonstrou ser uma abordagem promissora para aprimorar o desenvolvimento de habilidades e reduzir a complexidade dos sintomas associados ao autismo.

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