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A osteoartrite, uma condição degenerativa que afeta as articulações, impacta significativamente a qualidade de vida de milhões de pessoas. Em 2025, uma revisão abrangente analisou a eficácia de tratamentos de reabilitação não farmacológicos e não cirúrgicos para osteoartrite em diversas articulações, além de examinar como o sexo e o gênero são definidos e analisados nos estudos sobre o tema. A pesquisa, que avaliou estudos publicados entre março de 2024 e março de 2025, oferece um panorama valioso das abordagens terapêuticas e das lacunas existentes na pesquisa.

Os resultados da revisão destacam que o exercício é eficaz para osteoartrite no joelho, especialmente quando acompanhado de comorbidades, enquanto os efeitos no quadril são mais variáveis. A combinação de dieta e exercício promove a perda de peso, mas pode não resultar necessariamente na redução da dor. A reabilitação digital surge como uma alternativa viável ao atendimento presencial, oferecendo acessibilidade e flexibilidade aos pacientes. Por outro lado, terapias comportamentais não apresentaram benefícios adicionais significativos. Modalidades de eletroterapia demonstraram resultados inconsistentes no alívio da dor, com variações dependendo da região afetada.

A análise também revelou que o uso de ortóteses pode aliviar a dor, mas a escolha deve ser individualizada, considerando as preferências do paciente. Acupuntura e tratamento de restrição do fluxo sanguíneo mostraram eficácia em ensaios clínicos isolados. Em relação à análise de sexo e gênero, a maioria dos estudos utilizou os termos de forma intercambiável, sem definições claras. Apenas uma pequena porcentagem dos estudos apresentou resultados desagregados por sexo ou gênero, e nenhum justificou a ausência dessa análise, evidenciando uma área crítica para aprimorar a pesquisa e o tratamento da osteoartrite, visando uma abordagem mais personalizada e eficaz.

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