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Na área da fisioterapia musculoesquelética, o estabelecimento de metas colaborativas entre fisioterapeutas e pacientes tem se mostrado uma prática fundamental para otimizar os resultados do tratamento. Um estudo recente investigou como estudantes de fisioterapia abordam essa importante etapa no atendimento ao paciente, revelando insights valiosos sobre suas práticas e o impacto na reabilitação.

A pesquisa, conduzida em serviços de fisioterapia liderados por estudantes, analisou qualitativamente o processo de definição de metas com adultos que apresentavam condições musculoesqueléticas. Os resultados demonstraram que a grande maioria dos participantes estabeleceu metas em sua primeira consulta, utilizando ferramentas como a Escala Funcional Específica do Paciente (PSFS) e entrevistas para identificar os objetivos a serem alcançados. Todas as metas foram categorizadas de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), proporcionando uma estrutura abrangente para a avaliação e o planejamento do tratamento.

O estudo revelou que a maioria das metas estabelecidas pelos pacientes estava relacionada às atividades e à participação, refletindo uma abordagem centrada no paciente e na melhoria de sua qualidade de vida. Metas relacionadas aos membros superiores e inferiores focaram principalmente nas atividades, enquanto as metas para o pescoço e as costas se concentraram nas funções e estruturas do corpo. Essas descobertas ressaltam a importância de apoiar práticas abrangentes de estabelecimento de metas na educação em fisioterapia, garantindo que os futuros profissionais estejam preparados para colaborar efetivamente com os pacientes e promover resultados positivos na reabilitação musculoesquelética.

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