Avanços na Osteogênese por Distração Mandibular: Personalização para Melhores Resultados
A osteogênese por distração (DO) mandibular é uma técnica cirúrgica amplamente utilizada para alongar o osso da mandíbula. O procedimento envolve a separação gradual de segmentos ósseos osteotomizados, permitindo a formação de um novo osso no espaço criado, chamado regenerado. Tradicionalmente, a taxa de distração utilizada é de 1 mm por dia, mas observações clínicas têm demonstrado que a velocidade de mineralização do regenerado varia consideravelmente entre os pacientes, questionando a eficácia de um protocolo uniforme.
Em estudos recentes, tem-se dedicado atenção crescente à personalização das taxas de distração. A ideia é otimizar a duração do tratamento e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade óssea do novo tecido formado. Essa abordagem considera fatores mecânicos, como a taxa e o regime de distração, além de métodos fisioterapêuticos que podem estimular a osteogênese. Entre esses métodos, destacam-se o ultrassom pulsado de baixa intensidade (LIPUS), a terapia a laser de baixa intensidade (LLLT), a terapia com campo eletromagnético pulsado (PEMF), a estimulação elétrica e a terapia com oxigênio hiperbárico (HBOT). Cada um desses métodos busca acelerar e melhorar a formação óssea no local da distração.
O futuro da osteogênese por distração mandibular pode estar na utilização de distradores automatizados equipados com sistemas de feedback. Esses dispositivos permitiriam um controle dinâmico da distração, ajustando a taxa em tempo real com base em dados objetivos sobre a formação óssea. Essa abordagem personalizada e tecnologicamente avançada tem o potencial de reduzir o tempo de tratamento, minimizar complicações e garantir resultados mais previsíveis e de alta qualidade para os pacientes que necessitam de alongamento ósseo mandibular. A personalização do tratamento é crucial para otimizar os resultados.
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