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Um estudo recente investigou a recuperação da capacidade pulmonar de pacientes após infecção por COVID-19. A pesquisa, focada nas alterações da capacidade de difusão pulmonar (DL,COc), utilizou tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) do tórax e cintilografia de ventilação/perfusão (V/Q SPECT) para avaliar as mudanças nos pulmões em curto e médio prazo.

Os resultados indicaram que a redução na DL,COc, dependente da gravidade da infecção, observada em um acompanhamento de curto prazo, apresentou uma recuperação espontânea em um acompanhamento de médio prazo. Essa redução inicial estava associada a um padrão de função pulmonar restritiva, opacidade em vidro fosco (GGO) e fibrose na TCAR, além de distúrbios ventilatórios na V/Q SPECT. No entanto, apesar da recuperação da capacidade de difusão, os distúrbios ventilatórios restritivos e as alterações morfológicas associadas persistiram nos pacientes.

O estudo, que acompanhou 153 pacientes diagnosticados com COVID-19, revelou que a severidade da doença impacta a recuperação pulmonar. Embora a capacidade de difusão pulmonar possa melhorar com o tempo, algumas sequelas, como distúrbios ventilatórios e alterações nas imagens do tórax, podem persistir. Esses achados são importantes para o acompanhamento e tratamento de pacientes que tiveram COVID-19, principalmente aqueles que desenvolveram quadros mais graves da doença, ressaltando a necessidade de monitoramento contínuo da função pulmonar e intervenções terapêuticas direcionadas para mitigar os efeitos a longo prazo da infecção.

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