Saúde Desvendada

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A guerra na Ucrânia trouxe desafios sem precedentes para o sistema de saúde, especialmente no que diz respeito à reabilitação de pacientes com distúrbios musculoesqueléticos. Um estudo recente investigou as mudanças na estrutura das lesões musculoesqueléticas e as adaptações necessárias nas abordagens de reabilitação, com base nas experiências de especialistas que atuam em meio ao conflito.

Durante o período de guerra, observou-se um aumento significativo em certos tipos de lesões. A pesquisa revelou que a proporção de pacientes buscando ajuda para amputações de membros aumentou para 23,6%, enquanto as lesões em articulações, músculos e tendões representaram 37,3% das ocorrências. Além disso, houve um aumento nos casos de luxação habitual da patela, chegando a 6,8%. Esses números refletem o impacto direto do conflito armado na saúde da população e a necessidade urgente de serviços de reabilitação especializados.

Para melhorar a qualidade dos serviços de reabilitação, os fisioterapeutas destacaram a importância de investir em equipamentos de última geração (35,3%), promover o treinamento avançado e sistemático de especialistas (26,5%), ampliar o acesso a equipamentos (21,6%) e introduzir métodos de fisioterapia inovadores (13,7%). A combinação dessas estratégias pode fortalecer a capacidade do sistema de saúde em atender às demandas crescentes e complexas da população afetada pela guerra, garantindo uma recuperação mais eficaz e uma melhor qualidade de vida para os pacientes com distúrbios musculoesqueléticos.

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