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A anteversão femoral, caracterizada por um ângulo aumentado entre o colo do fêmur e o eixo do joelho, tem sido associada a alterações na biomecânica do membro inferior. Um estudo recente investigou se essa condição afeta o desempenho físico em mulheres jovens.

A pesquisa comparou 22 mulheres com alta anteversão femoral (HFA) com um grupo controle de mesma idade. Os pesquisadores mediram a amplitude de movimento do quadril, utilizando testes como o de Craig, e avaliaram o desempenho físico através de testes de flexibilidade, força de preensão manual, dinamometria das costas, pernas e peito, salto horizontal com uma e duas pernas, e o teste de caminhada de seis minutos. Os resultados mostraram que o grupo com HFA apresentava maior rotação interna do quadril e ângulos de anteversão mais elevados, confirmando as diferenças anatômicas esperadas.

Apesar das diferenças anatômicas significativas, o estudo não encontrou diferenças estatisticamente relevantes na maioria das medidas de desempenho físico entre os grupos. No entanto, observou-se uma tendência de menor força nas costas, pernas e peito no grupo com HFA, embora essa diferença não tenha atingido significância estatística completa. Os autores sugerem que, em mulheres jovens assintomáticas, a alta anteversão femoral pode não comprometer significativamente o desempenho físico. Contudo, ressaltam a importância de futuras pesquisas com indivíduos sintomáticos para investigar o impacto funcional da anteversão femoral em diferentes populações e atividades.

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