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Um estudo recente conduzido na Croácia, publicado no Journal of Cardiovascular Development and Disease, investigou os padrões de uso e os resultados clínicos associados a diferentes terapias de anticoagulação em pacientes diagnosticados com embolia pulmonar (EP). A pesquisa, que acompanhou 773 pacientes entre 2013 e 2024, revelou que o uso de anticoagulantes orais diretos (DOACs) está associado a uma redução significativa na mortalidade e no risco de sangramento em comparação com o uso de antagonistas da vitamina K (AVKs), como a varfarina.

A embolia pulmonar é uma condição grave que ocorre quando um coágulo sanguíneo se desloca para os pulmões, bloqueando o fluxo sanguíneo. O tratamento padrão envolve o uso de anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e permitir que o organismo dissolva o coágulo existente. As diretrizes clínicas modernas geralmente recomendam os DOACs como primeira linha de tratamento devido à sua facilidade de administração e menor necessidade de monitoramento em comparação com os AVKs. No entanto, dados do mundo real sobre o uso e os resultados dos DOACs em diferentes populações ainda são importantes para confirmar essas recomendações.

O estudo croata demonstrou que pacientes que receberam DOACs eram geralmente mais jovens, com níveis mais altos de educação e renda, em comparação com aqueles que receberam AVKs ou heparina. Além da menor mortalidade e risco de sangramento, a recorrência de tromboembolismo venoso (TEV) foi semelhante entre os grupos. A análise ajustada confirmou que o uso de DOACs estava associado a um risco de mortalidade 38% menor em comparação com os AVKs. Esses achados reforçam a importância de considerar os DOACs como uma opção terapêutica eficaz e segura para pacientes com embolia pulmonar, embora fatores clínicos, socioeconômicos e políticos possam influenciar os padrões de prescrição e os resultados do tratamento.

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