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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) apresentam características comportamentais e de saúde bucal que exigem uma abordagem diferenciada por parte dos profissionais de saúde, especialmente em crianças. Um estudo recente investigou a preparação dos programas de pós-graduação em ortodontia na América do Norte para o tratamento de pacientes com TEA e/ou TDAH, revelando lacunas importantes na formação desses especialistas.

A pesquisa, realizada através de um questionário online com diretores de 75 programas de ortodontia, obteve uma taxa de resposta de 38,7%. Os resultados indicaram que apenas uma pequena parcela dos programas (6,9%) possui protocolos específicos para o tratamento de pacientes com TEA/TDAH em suas clínicas de pós-graduação. Além disso, a maioria dos entrevistados relatou não abordar em seus currículos temas cruciais como as diferenças de maloclusão e outras particularidades dentárias nesses pacientes, assim como estratégias de manejo do comportamento e comunicação com os responsáveis.

Diante deste cenário, o estudo aponta para a necessidade urgente de maior consistência e padronização nos currículos de ortodontia. A implementação de um programa educacional sistemático e abrangente é fundamental para preparar os futuros ortodontistas para atenderem às necessidades específicas de crianças com TEA e/ou TDAH, garantindo um tratamento odontológico mais eficaz e humanizado. A falta de preparo adequado pode levar a dificuldades no manejo do paciente, comprometendo a qualidade do tratamento e a experiência do indivíduo.

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