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A ioga terapêutica emerge como uma prática promissora para melhorar a qualidade de vida de sobreviventes de câncer, combatendo os efeitos colaterais cognitivos e metabólicos dos tratamentos. Um estudo recente investigou como um programa de ioga terapêutica de 16 semanas pode modular marcadores biológicos relacionados à cognição e ao metabolismo em um grupo diversificado de pacientes.

O estudo envolveu adultos com diagnóstico de câncer que participaram de sessões semanais de ioga terapêutica, combinadas com meditação focada em amor e bondade. Amostras de sangue foram coletadas antes e após a intervenção para analisar oito biomarcadores neurológicos, metabólicos e inflamatórios. Os resultados revelaram aumentos significativos nos níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e da grelina, hormônios cruciais para a neuroplasticidade e a regulação metabólica, respectivamente. O BDNF desempenha um papel vital na saúde cerebral, promovendo o crescimento e a sobrevivência dos neurônios, enquanto a grelina está envolvida no controle do apetite e no metabolismo energético.

Além dos aumentos significativos no BDNF e na grelina, o estudo também observou mudanças notáveis no fator de crescimento endotelial vascular A (VEGF-A) e na proteína quimioatraente de monócitos-1 (MCP-1). O aumento do VEGF-A, um fator de crescimento importante na angiogênese, e a diminuição do MCP-1, uma citocina inflamatória, sugerem que a ioga terapêutica pode ter efeitos benéficos sobre a saúde vascular e a inflamação em sobreviventes de câncer. Embora esses resultados sejam promissores, os pesquisadores enfatizam a necessidade de estudos futuros com amostras maiores para validar essas descobertas e explorar os mecanismos subjacentes aos efeitos da ioga terapêutica na neuroplasticidade e no metabolismo em pacientes oncológicos.

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