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A dor musculoesquelética em adolescentes é um problema comum que pode persistir na vida adulta. Um estudo qualitativo recente explora como a fisioterapia centrada na pessoa pode ser mais eficaz para este grupo, destacando a importância de entender as necessidades e perspectivas únicas dos jovens pacientes.

A pesquisa, realizada através de entrevistas com adolescentes de 14 a 17 anos em tratamento fisioterapêutico, identificou seis temas principais que revelam a dinâmica do cuidado personalizado: ‘faça do jeito certo para mim’, ‘conheça-me’, ‘explique-me’, ‘incentive-me’, ‘ouça-me’ e ‘deixe-me escolher’. Estes temas sublinham a necessidade de reconhecer a vulnerabilidade e a falta de controle que muitos adolescentes sentem, além de enfatizar o papel crucial dos pais e fisioterapeutas em facilitar ou dificultar a entrega de um cuidado verdadeiramente centrado no paciente.

O estudo também aponta que adolescentes com dor musculoesquelética não traumática apresentam necessidades de serviço diferentes daqueles com lesões traumáticas. No entanto, uma necessidade universalmente reconhecida é a de abordar os impactos sociais e emocionais da dor, lesão e reabilitação. Ao priorizar a comunicação aberta, a compreensão das necessidades individuais e o envolvimento do adolescente no processo de tratamento, a fisioterapia pode se tornar uma ferramenta muito mais poderosa para promover a recuperação e o bem-estar a longo prazo. Este estudo fornece *insights* valiosos para profissionais de saúde que buscam melhorar a qualidade do cuidado oferecido a jovens com dor musculoesquelética, ressaltando a importância de uma abordagem holística e individualizada.

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