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Um estudo recente investigou a relação entre raça/cor e a prática de atividade física no tempo livre (AFTL) entre brasileiros. A pesquisa analisou se a prática de AFTL recomendada, bem como atividades como caminhada, treinamento resistido e futebol, variavam de acordo com a raça/cor autodeclarada. Os participantes foram divididos em dois grupos principais: negros (pretos e pardos) e brancos/amarelos. O objetivo era identificar possíveis disparidades e entender como fatores socioeconômicos poderiam influenciar essa relação.

Os resultados mostraram que, em homens, a prevalência da prática recomendada de AFTL era inicialmente maior entre brancos/amarelos. No entanto, após ajustes estatísticos, essa associação se inverteu, com uma prevalência maior entre homens negros. Especificamente, o futebol se destacou como a principal atividade física praticada por homens negros. Já entre as mulheres, o estudo não encontrou associações significativas entre raça/cor e a prática de AFTL. Essa diferença de resultados entre os sexos sugere que os fatores que influenciam a atividade física podem ser distintos para homens e mulheres.

A análise estratificada por renda e educação revelou algumas associações interessantes. Em geral, observou-se uma maior prática de atividade física entre negros, especialmente no futebol, em certos níveis de renda e escolaridade. Isso indica que o acesso a recursos e oportunidades pode desempenhar um papel crucial na determinação dos padrões de atividade física. Em suma, o estudo conclui que a raça/cor tem uma relação moderada com a AFTL, que varia de acordo com o tipo de atividade e é influenciada por fatores como renda e educação, ressaltando a complexidade das relações entre determinantes sociais e saúde.

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