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A utilização de robôs sociais no ambiente médico surge como uma ferramenta promissora para aprimorar a interação com pacientes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Um estudo recente investigou a aplicação do robô NAO, buscando facilitar a comunicação entre profissionais de saúde e crianças com TEA através do desenvolvimento de métodos de controle intuitivos e adaptáveis.

Foram projetados dois modos de controle distintos para o robô NAO: o modo ‘Puppet’, onde os clínicos operam o robô manualmente por meio de uma interface gráfica, e o modo ‘Assistant’, no qual um modelo de linguagem avançado traduz as instruções faladas dos clínicos em ações e diálogos do robô. Vinte e três médicos participaram da avaliação, analisando ambos os modos por meio de demonstrações em vídeo e questionários detalhados, que abordaram a usabilidade, a utilidade e a aceitabilidade ética de cada abordagem. Os resultados indicaram que ambos os modos foram considerados eficazes e de fácil utilização pelos profissionais de saúde.

O modo ‘Assistant’ se destacou como o mais intuitivo e adaptável, promovendo uma interação mais fluida e natural. Por outro lado, o modo ‘Puppet’ foi considerado ligeiramente mais reconfortante para os pacientes e mais adequado em termos das ações do robô. A conclusão do estudo ressalta o potencial do robô NAO para aprimorar o engajamento do paciente e reduzir o estresse em ambientes clínicos. No entanto, os autores enfatizam a necessidade de validação empírica adicional, com testes em crianças em ensaios clínicos reais, para confirmar esses benefícios e otimizar as intervenções assistidas por robôs no cuidado do TEA. Essa pesquisa abre caminhos promissores para a integração de tecnologias inovadoras no suporte a pacientes com TEA, com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento e promover o bem-estar.

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