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Pacientes em tratamento para câncer de ovário frequentemente enfrentam desafios significativos relacionados à nutrição e à perda de massa muscular, um quadro conhecido como caquexia cancerosa. Se não forem tratados adequadamente, esses problemas podem impactar drasticamente a qualidade de vida e a autonomia das pacientes. Nesse contexto, o estudo BENITA surge como uma iniciativa promissora para desenvolver e avaliar um programa personalizado de exercício e nutrição durante e após a quimioterapia de primeira linha.

A primeira fase do estudo BENITA concentrou-se no desenvolvimento e otimização do programa, buscando entender as necessidades e os desafios específicos enfrentados pelas pacientes. Foram realizadas entrevistas com pacientes, sobreviventes, médicos, especialistas em nutrição e fisioterapia, e até mesmo com um representante de planos de saúde. A análise dessas entrevistas revelou que a motivação das pacientes para se engajarem em exercícios e nutrição estava ligada ao prazer e ao incentivo externo. No entanto, barreiras como fadiga induzida pela quimioterapia, fraqueza física e estresse psicológico frequentemente dificultavam a adesão.

Os resultados do estudo BENITA destacam a importância de um programa personalizado e flexível, que se adapte às necessidades individuais de cada paciente com câncer de ovário. Uma abordagem digital que combine elementos de auto-gestão com suporte profissional regular pode ser a chave para melhorar a implementação. Isso incluiria rotinas de exercícios personalizadas, planos de nutrição sob medida e acompanhamento regular para facilitar a participação centrada na paciente. O estudo BENITA representa um passo importante para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida de mulheres em tratamento para câncer de ovário, oferecendo uma abordagem holística que considera tanto o corpo quanto a mente.

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