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Pacientes em estado crítico frequentemente enfrentam um desafio significativo: a perda de massa muscular. Essa condição pode levar a um comprometimento físico prolongado e dificultar a recuperação. Uma pesquisa recente investigou o potencial da glicina, um aminoácido, como um auxílio na prevenção dessa perda muscular em pacientes gravemente enfermos.

O estudo, publicado na revista Clinical Nutrition, avaliou os efeitos da suplementação de glicina em pacientes que necessitavam de ventilação mecânica. Os participantes foram divididos em grupos que receberam diferentes doses de glicina (baixa e alta) ou um placebo, além do tratamento padrão. Os resultados mostraram que a suplementação de glicina aumentou significativamente as concentrações desse aminoácido no plasma sanguíneo e nos músculos dos pacientes. Além disso, observou-se uma tendência de atenuação na perda de espessura do músculo quadríceps nos pacientes que receberam a dose mais alta de glicina. Embora a suplementação de glicina não tenha demonstrado impacto no diâmetro das fibras musculares, os pacientes que a receberam apresentaram uma menor permanência na UTI e no hospital.

Esses achados sugerem que a glicina pode desempenhar um papel importante na proteção da massa muscular em pacientes críticos. A suplementação parece ser segura e eficaz em aumentar a disponibilidade de glicina no organismo. No entanto, os autores enfatizam a necessidade de estudos mais amplos para confirmar esses resultados e determinar a dose ideal de glicina para prevenir a perda muscular nesses pacientes. A pesquisa abre novas perspectivas para o desenvolvimento de estratégias nutricionais que visam melhorar a recuperação e a qualidade de vida de indivíduos em estado crítico.

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