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A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica progressiva que afeta a mobilidade, a força muscular, a qualidade de vida e causa fadiga. A reabilitação é uma parte fundamental do tratamento, e novas abordagens estão sendo constantemente avaliadas para melhorar os resultados dos pacientes. Uma dessas abordagens é a telereabilitação, que usa a tecnologia para fornecer terapia remotamente.

Um estudo recente investigou os efeitos de um modelo de telereabilitação híbrida em pacientes com EM. A telereabilitação híbrida combina sessões presenciais em uma clínica com sessões remotas, oferecendo aos pacientes a flexibilidade e conveniência da telereabilitação com o apoio e a supervisão de um terapeuta em pessoa. O estudo envolveu 44 participantes com EM, que foram divididos em três grupos: telereabilitação híbrida, telereabilitação apenas e reabilitação baseada em clínica tradicional. Todos os participantes participaram de um programa de intervenção de 8 semanas, que incluiu exercícios respiratórios, treinamento aeróbico e exercícios de fortalecimento.

Os resultados do estudo mostraram que todos os três grupos apresentaram melhorias significativas na mobilidade, fadiga, capacidade funcional, qualidade de vida e ativação muscular após 8 semanas. No entanto, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Isso sugere que a telereabilitação híbrida pode ser uma alternativa viável à reabilitação baseada em clínica tradicional para pessoas com esclerose múltipla, oferecendo benefícios semelhantes em termos de resultados clínicos. Este modelo promissor pode facilitar o acesso a tratamentos essenciais, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades de locomoção ou vivem em áreas remotas, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes.

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