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Exercícios terapêuticos têm sido utilizados para mitigar disfunções relacionadas ao câncer. Estudos recentes apontam que a prática de exercícios após a quimioterapia pode atenuar o comprometimento cognitivo associado à doença. Contudo, o efeito do exercício durante o tratamento quimioterápico em pacientes com câncer de mama ainda carece de clareza. A dança aeróbica, por sua vez, surge como uma modalidade abrangente de exercício aeróbico, potencialmente mais aceitável para o público feminino.

O estudo ADANC (Aerobic Dance Against NeuroCognitive decline), um ensaio clínico randomizado e cego para avaliadores, foi desenvolvido para avaliar a eficácia da dança aeróbica durante a quimioterapia no tratamento do comprometimento cognitivo relacionado ao câncer de mama. O objetivo principal é determinar se a dança aeróbica proporciona uma melhora cognitiva superior em comparação com a caminhada rápida de intensidade equivalente. A pesquisa pretende recrutar participantes do First Affiliated Hospital of Nanjing Medical University e dividi-los aleatoriamente em três grupos: dança aeróbica, caminhada rápida e cuidados usuais.

Os grupos de dança aeróbica e caminhada rápida participarão de sessões supervisionadas de 50 minutos, três vezes por semana, durante 12 semanas. A intensidade do exercício será ajustada com base na percepção de esforço e na frequência cardíaca, monitoradas antes e após cada sessão. As avaliações serão realizadas no início do estudo, no meio da intervenção, ao final da intervenção e 12 semanas após o término. As avaliações abrangerão a função cognitiva, fadiga relacionada ao câncer, ansiedade, depressão, qualidade do sono, qualidade de vida e medidas antropométricas, incluindo o volume do braço. A hipótese central é verificar a eficácia da dança aeróbica no comprometimento cognitivo relacionado à quimioterapia em pacientes com câncer de mama e determinar se a dança aeróbica oferece maior benefício cognitivo em comparação com a caminhada rápida de intensidade similar. O estudo foi registrado no Clinical Trials Registry e aprovado pelo Comitê de Ética do hospital, e os resultados serão divulgados em publicações científicas e apresentações em conferências.

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