Saúde Desvendada

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Um estudo recente investigou os motivos pelos quais crianças com autismo tendem a demorar mais para olhar para rostos em comparação com crianças neurotípicas. Essa característica comportamental é central para o desenvolvimento sociocognitivo, mas o mecanismo por trás dela ainda não é totalmente compreendido. A pesquisa buscou determinar se essa demora é mais influenciada por uma menor priorização de informações sociais ou por uma priorização prolongada de informações não sociais.

Para investigar isso, os pesquisadores realizaram um estudo de rastreamento ocular com um grande grupo de crianças, incluindo 269 crianças com autismo e 118 crianças neurotípicas. Durante o experimento, os participantes foram expostos a imagens contendo estímulos sociais (rostos) e não sociais (objetos). Os pesquisadores então analisaram os dados de rastreamento ocular para avaliar como as crianças priorizavam as diferentes informações visuais.

Os resultados indicaram que crianças com autismo demonstram uma menor priorização de rostos em relação às crianças neurotípicas. Ou seja, elas tendem a olhar para rostos mais tardiamente na sequência de olhares. Este achado sugere que a dificuldade em interações sociais dinâmicas frequentemente observada no autismo pode estar ligada a essa menor atenção dada aos rostos. A compreensão desses mecanismos pode levar a intervenções mais eficazes para promover o desenvolvimento social em crianças com autismo.

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