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A capacidade de interpretar expressões faciais é fundamental para a interação social e o desenvolvimento de habilidades sociais. No entanto, crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem enfrentar desafios adicionais nesse processo, especialmente quando apresentam erros de refração não corrigidos.

Um estudo recente investigou como erros de refração, como o astigmatismo, podem influenciar a forma como crianças com TEA processam informações visuais de rostos. A pesquisa comparou os padrões de atenção visual de crianças com TEA e com desenvolvimento típico, utilizando o rastreamento ocular (eye-tracking) para monitorar para onde elas direcionavam o olhar ao observar imagens de expressões faciais. Os resultados indicaram que crianças com TEA e erros de refração apresentaram maior dificuldade em distinguir rapidamente entre o nariz e os olhos, além de demonstrarem respostas mais lentas aos estímulos visuais, em comparação com crianças com TEA que possuíam visão normal.

O estudo revelou que os erros de refração, particularmente o astigmatismo, podem contribuir significativamente para as dificuldades de crianças com TEA em responder com precisão a sinais sociais faciais. A pesquisa sugere que a correção visual adequada pode ser crucial para melhorar a capacidade de crianças com TEA em interpretar expressões faciais e, consequentemente, aprimorar suas interações sociais. É fundamental que crianças com TEA passem por exames oftalmológicos completos para identificar e corrigir quaisquer problemas de visão, garantindo que recebam o suporte necessário para desenvolver suas habilidades sociais e de comunicação. A identificação precoce e o tratamento dos erros de refração podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida e no desenvolvimento social dessas crianças.

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