Dor Lombar na Gravidez: Paridade Afeta a Qualidade de Vida?
A dor lombar e pélvica é uma queixa comum durante a gravidez, impactando significativamente a qualidade de vida das futuras mamães. Um estudo dinamarquês recente investigou se a paridade (o número de gestações anteriores) influencia a severidade da dor, as limitações funcionais e a necessidade de licença médica em mulheres com dor lombar e pélvica relacionada à gravidez (DLPPG).
A pesquisa, que envolveu 222 gestantes, revelou que, embora a paridade não seja um forte indicador da intensidade da dor, ela está associada a maiores limitações nas atividades diárias e a uma maior probabilidade de afastamento do trabalho. Mulheres que já haviam passado por gestações anteriores relataram mais dificuldades em realizar tarefas cotidianas exigentes, especialmente no final da gravidez, e apresentaram maior incidência de licenças médicas. Isso sugere que a experiência de gestações anteriores pode exacerbar as consequências da DLPPG, afetando a capacidade da mulher de manter suas rotinas e obrigações.
Esses achados reforçam a importância de um acompanhamento individualizado para gestantes com DLPPG, considerando não apenas a intensidade da dor, mas também o impacto nas atividades diárias e na vida profissional. Intervenções precoces, como fisioterapia e orientações sobre ergonomia e postura, podem ser cruciais para minimizar as limitações funcionais e reduzir a necessidade de licença médica, garantindo uma gestação mais saudável e com melhor qualidade de vida para as futuras mães. É essencial que profissionais de saúde estejam atentos às necessidades específicas de cada gestante, levando em conta sua história obstétrica e o impacto da dor em sua rotina.
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