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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não afeta apenas o indivíduo diagnosticado, mas também exerce um impacto profundo em toda a dinâmica familiar. Um estudo recente explorou as experiências de mães de crianças com TEA, focando nos desafios e estratégias que elas desenvolvem para proteger a saúde de seus filhos. A pesquisa buscou entender como essas mães vivenciam o cuidado e a atenção à saúde de seus filhos, considerando as particularidades do espectro autista.

A pesquisa, realizada no norte da Turquia, envolveu entrevistas detalhadas com 19 mães de crianças com TEA. A análise dos dados revelou cinco temas principais que permeiam suas rotinas: práticas de proteção à saúde infantil, rotinas domésticas maternas, ações imediatas em caso de doença dos filhos, utilização de centros de saúde e a busca por apoio no cuidado. As mães demonstraram uma preocupação constante em adotar hábitos alimentares saudáveis, escolher roupas adequadas ao clima e manter práticas tradicionais de cuidado. Além disso, a manutenção da limpeza da casa e a garantia de um sono regular foram apontadas como essenciais. A pesquisa também destacou que muitas mães relataram negligenciar o autocuidado em função das necessidades dos filhos.

Os resultados do estudo indicam que as mães de crianças com TEA desempenham um papel ainda mais ativo e vigilante na proteção da saúde de seus filhos. Elas se consideram mais observadoras, controladoras e cuidadosas, buscando proteger a saúde de seus filhos de maneira holística e atenta às suas características individuais. Essa sobrecarga de responsabilidade demonstra a necessidade de maior apoio e recursos para essas famílias, incluindo o acesso a informações relevantes, suporte emocional e serviços de saúde especializados. Compreender as experiências dessas mães é fundamental para oferecer um cuidado mais eficaz e personalizado às crianças com TEA, promovendo seu bem-estar e qualidade de vida.

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