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Um estudo recente investigou a relação entre a atividade física e a qualidade de vida (QoL) em mulheres que sobreviveram ao câncer de mama na Malásia. A pesquisa também analisou como a atividade física pode influenciar a fadiga relacionada ao câncer (CRF), um efeito colateral comum e debilitante do tratamento. Os resultados indicam que a prática regular de exercícios pode trazer benefícios significativos para a saúde e bem-estar dessas mulheres.

O estudo envolveu 83 participantes, com idade média de 52,8 anos. As participantes responderam a questionários detalhados sobre seus níveis de atividade física, sua qualidade de vida e a intensidade da fadiga que sentiam. Os pesquisadores utilizaram o Short Form International Physical Activity Questionnaire (SF IPAQ) para avaliar a atividade física, o Breast Cancer Functional Assessment of Cancer Therapy (FACT-B) para medir a qualidade de vida e o Brief Fatigue Inventory (BFI) para quantificar a fadiga. A análise estatística revelou correlações importantes entre esses fatores.

Os resultados mostraram uma correlação positiva significativa entre o tempo gasto em atividades físicas moderadas a vigorosas (MVPA) e o bem-estar funcional, um componente crucial da qualidade de vida. Além disso, foi observada uma correlação negativa entre os dias dedicados à atividade física moderada e a severidade da fadiga. Em outras palavras, quanto mais as participantes se exercitavam, melhor era sua qualidade de vida e menos intensa era a fadiga que experimentavam. A pesquisa também destacou uma correlação negativa entre a pontuação total de CRF e a pontuação total de QoL, confirmando que a fadiga está associada a uma menor qualidade de vida. Em conclusão, a prática regular de atividade física parece ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida e reduzir a fadiga em mulheres que sobreviveram ao câncer de mama.

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